Exoss se torna agente Neoshield-2 no Brasil
A rede Exoss passa a ser agente Neoshield-2 no Brasil a partir de 2018. A iniciativa tem por objetivo ajudar na divulgação do tema asteroides, sobre a ameaça potencial destes objetos e como podemos proteger nosso planeta.
Todo o esforço mundial em programas e pesquisas de defesa planetária, visam também conscientizar a população sobre os riscos e a necessidade de desenvolver tecnologia para proteção da Terra. A pesquisa de meteoros também pode contribuir com este esforço e por isso que desde 2016 nós participamos ativamente na divulgação de informações sobre asteroides, bem como do Asteroid Day, estamos envolvidos nos estudos de cometas de longo período através do Nasa FDL e no monitoramento de meteoros.
Desta forma, nossas atividades tem convergência com os objetivos do Neoshield-2, que nos nomeou um embaixador no Brasil para levar esta pesquisa à atenção do público, já que o requisito para esta função é ser apaixonado por defesa planetária, o que todo nosso time faz com amor à ciência desde 2015.
E o principal divulgador desta parceria Exoss + Neoshield-2 é o associado Robert Magno, ganhador do Concurso Mundial Capture o Asteroide 2017, promovido pelo Neoshield-2, que está plenamente capacitado para esta função, disseminando informações a respeito do trabalho do projeto, principalmente durante as atividades relativas ao Asteroid Day, onde também exerce a função de Coordenador do estado de Santa Catarina.
O que é o projeto NEOShield-2?
O projeto NEOShield-2 iniciou oficialmente em 1º de março de 2015, em continuação do projeto NEOShield-1.
O projeto NEOShield-2 é proposto por um consórcio de 11 organizações parceiras da academia e da indústria, listadas neste link. Os parceiros investigarão com mais detalhes tecnologias-chave cruciais para as missões espaciais para desviar os NEOs , incluindo sistemas de orientação, navegação e controle autônomos, e realizar observações de NEOs selecionados com o objetivo de ampliar nosso conhecimento de suas propriedades físicas relevantes para mitigação e aumentando a lista de objetivos candidatos adequados para missões de teste de deflexão.
Desenvolverá tecnologias e instrumentos chave e realizará atividades de pesquisa relacionadas ao NEO em resposta à chamada PROTEC-2-2014 da Comissão Européia para “Tecnologias de acesso e caracterização para Objetos de Terra Próxima (NEOs)”.
Nosso estudo sobre os requisitos para pesquisa futura e ações internacionais, em colaboração com o Grupo Consultivo de Planejamento de Missão Espacial mandatado pela ONU, identificou 11 áreas que exigem esforços contínuos ou aumentados no momento. No alto da lista de prioridade estão o desenvolvimento e execução de missões de teste de deflexão em asteróides e tecnologias reais para a caracterização física de pequenas NEOs. Nossos resultados poderiam constituir a base de uma estratégia européia para futuras tentativas relacionadas à mitigação.
Finalmente, as implicações societárias mais amplas do nosso trabalho reside em facilitar a preocupação pública sobre o risco de impacto e demonstrar que as comunidades científicas e de engenharia espacial estão a par do problema e que têm boas chances de desviar um NEO perigoso se algum ameaçar a Terra no futuro próximo.
Continuando nossos esforços no projeto NEOShield original, investigamos a eficácia do planejamento de desastres de impacto e a capacidade de cada nação da União Européia para lidar com um alerta de impacto NEO grave. Nos contatamos com 28 membros da União Europeia, solicitando informações / declarações sobre o papel e a preparação de suas autoridades nacionais de proteção civil (e outros órgãos nacionais relevantes) no caso de um alarme de impacto de asteroides. Em resumo, encontramos que as seguintes áreas precisam de melhoria:
- Um aumento na conscientização do risco de impacto de asteroides é necessário como um primeiro passo para atualizar as avaliações / registros nacionais de risco de países individuais.
- Divulgação de conhecimento sobre NEOs para o público em geral.
- O intercâmbio de informações entre autoridades nacionais e a comunidade científica.
- Notificação precoce do perigo e troca de informações entre diferentes organizações.
- Tomando decisões e atuando em previsões incertas.
- Previsões das circunstâncias de impacto (por exemplo, localização).
Agradecemos a equipe do Neoshield-2 em nos confiar a missão de divulgar o trabalho do projeto no Brasil.
Com informações do Neoshield-2
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