Estação espacial Tiangong-1 está fora de controle?
Novas informações da agência espacial chinesa esclarecem o status atual da estação espacial Tiangong-1 que estava fora de controle.
FORA DE CONTROLE
A estação espacial Tiangong-1 causou grande preocupação nos últimos meses após a divulgação de que por questões técnicas estaria fora de controle.
Tiangong-1 tem 12 metros de comprimento, diâmetro de 3,3 metros, peso de 8506 kg e foi desocupada em 2013, tendo sido perdido o controle e contato desde 2016.
ESTADO ORBITAL ATUAL DA ESTAÇÃO ESPACIAL TIANGONG-1
De acordo com o anúncio da Agência espacial tripulada da China (CMSA), de 17 de dezembro a 24 de dezembro de 2017, o Tiangong 1 orbitou a uma altitude média de 286,5 km (perigeu: 272,6 km; apogeu 300,4 km; inclinação: 42,85 °), com controle de atitude estabilizado e desempenho bem-funcional.
A ESA está realizando uma campanha de teste para seguir a reentrada, que será conduzida pelo Comitê de Coordenação de Detritos Espaciais da Inter Agency, em parceria com especialistas de 13 agências dentre as principais agências espaciais do mundo, além da NASA e a Administração Nacional do Espaço da China.
Segundo o designer principal dos laboratórios espaciais da China, Zhu Zongpeng, cientista sênior da Academia China de Tecnologia Espacial, que construiu a série Tiangong, disse ao jornal de Pequim que cientistas chineses estão monitorando constantemente o Tiangong 1 e que vai “voltar para a Terra” na primeira metade deste ano e negou relatos da mídia ocidental de que o laboratório espacial Tiangong 1 da nação estava “fora de controle” e cairia na terra, de acordo com Science and Technology Daily.
ONDE VAI CAIR?
Com base nas atualizações realizadas por rastreadores via satélite, a probabilidade é de que a estação faça sua reentrada em março de 2018, com pequenos detritos chegarem à superfície com a reentrada controlada e sem ameaças para o meio ambiente ou para a população.
“Nós monitoramos continuamente o Tiangong-1 e esperamos permitir que ele caia dentro do primeiro semestre deste ano. Ele queimará ao entrar na atmosfera e os destroços restantes cairão em uma área designada do mar, sem pôr em perigo a superfície”, afirma Zhu Zongpeng.
As previsões conforme a imagem acima podem sofrer alterações e novos boletins divulgados dando mais detalhes do local previsto para a reentrada. Em 2017 tivemos a reentrada do Ariane que causou expectativa pela possibilidade de acontecer sobre os céus brasileiros.
Será que teremos essa observação nos céus do Brasil? Vamos aguardar. Novas informações postaremos na fanpage especialmente criada para este fim.
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Fonte: China Manned Space
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