Associados Exoss ganham premiação Caça Asteroides
Os alunos da Escola de Educação Básica Bom Pastor que integram a Oficina de Robótica do Bompa, ganharam reconhecimento nacional no Programa Caça Asteroides do MCTI. O trabalho foi coordenado pelo professor Carlos Rutz, cuja estação de monitoramento de meteoros de Chapecó está integrada ao estudo dos alunos.
O programa Caça Asteroides MCTI é fruto de parceria entre o ministério, o International Astronomical Search Collaboration (IASC) e a Agência Espacial Americana (Nasa, sigla de The National Aeronautics and Space Administration).
O Caça Asteroides MCTI tem abrangência nacional e internacional e promove a popularização da ciência e da astronomia entre cidadãos voluntários. A ideia é que esses cientistas amadores sejam capazes de fazer descobertas astronômicas (algumas delas originais), a partir da observação de imagens espaciais captadas por um telescópio de 1.8 metro, pertencente à Universidade do Havaí (EUA).
Os chamados cientistas cidadãos buscam corpos celestes, como asteroides, cometas, estrelas, meteoros, meteoritos e planetas, a partir de um computador pessoal. A astrônoma do Observatório Nacional/MCTI e coordenadora científica do programa AstroNasa Brasil, Josina Oliveira do Nascimento, valorizou o trabalho desse público. “É mais do que divulgar ciência, mais do que popularizar essa área, é fazer parte da ciência nacional e internacional. Os cientistas cidadãos estão doando horas dos seus dias e de suas noites, em geral, para contribuir com a ciência nacional e internacional. Este é o maior programa de ciência cidadão do país. E no ano que vem, será maior ainda”, acrescenta.
Qualquer pessoa pode participar das edições, apelidadas de “missões”, dos programas Caça Asteroides MCTI e Detetives da Galáxia, independentemente da formação profissional ou de ter conhecimento prévio. Basta que o interessado em conhecer a astronomia na prática tenha um computador e se inscreva gratuitamente, dentro do período determinado nos editais, conforme a campanha divulgada mensalmente no Observatório Nacional e na rede social do Caça. Além dos astrônomos amadores, podem participar escolas, instituições, clubes de ciência, mas as vagas são limitadas.
Com informações da Agência Brasil
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