O vice das chuvas de meteoros no Brasil é…..
O radiante de uma chuva de meteoros é um ponto no céu de onde (para um observador num planeta) os meteoros parecem originar. A nominação de uma chuva e meteoros pode estar associada à localização do radiante no céu. Um observador pode ver os meteoros em qualquer posição no céu, mas a direção de movimento, se rastreada, apontará para o radiante. Um meteoro cuja trajetória não pertence a uma chuva catalogada é denominado esporádico
Veja também: os radiantes que estão em 5º lugar, 4º lugar e 3º lugar
Apresentaremos a série TOP5 de capturas de meteoros da rede EXOSS. E vice liderança em observações de meteoros analisados, temos o seguinte radiante conhecido:
ETA AQUARIIDS
A Eta Aquariids possuem uma duração que se estende de 19 de abril a 28 de maio (IMO).
HISTÓRICO DO RADIANTE
O corpo parental deste radiante é o “1P/Halley”, o mais famoso dos cometas, avistado por milênios pela humanidade. Teve sua periodicidade demonstrada por Edmond Halley em 1696 mas visualmente comprovada em 1758 por Johan Georg Palitzsch. Sua última passagem (periélio) foi em 1986 e a próxima será em 2061.
PICO DE ATIVIDADE
A chuva de meteoros Eta Aquarids é o primeiro de dois chuveiros que ocorrem a cada ano, como resultado da Terra passando por poeira liberada pelo cometa Halley, com o segundo sendo os Orionids. O ponto de onde os meteoros Eta Aquarids parecem irradiar está localizado dentro da constelação de Aquário. No hemisfério sul é possível acompanhar os ETA por cerca de 3 horas antes do crepúsculo. Seu pico de atividade ocorre no dia 05-06 de maio.
OBSERVAÇÕES FEITAS PELA REDE EXOSS
Neste gráfico – Meteors by day – apresentamos o número de meteoros por dia capturados por todas as estações EXOSS. É possível identificar o período de maior registro da chuva ETA entre 30/04 e 15/05, sendo no dia 08/05 o maior número de meteoros observados pela rede. Nesse gráfico temos o número de capturas por dia em todas as estações Exoss. Como mencionado, a máxima atividade ocorre no dia 05-06/05, observamos no gráfico que o valor registrado é inferior a outras datas antes e após o pico. Devemos destacar que esse valor não corresponde a taxa horária zenital (THZ) e sim o número registrado, levando em consideração o número de câmeras ligadas em cada dia, localização e área de cobertura de cada estação.
Neste segundo gráfico – Summary Incidence x Station, a distribuição das capturas por estação EXOSS por data.
A seguir a lista das principais chuvas de meteoros para o hemisfério sul, com o periodo de atividade e data de pico, com a taxa de meteoros por hora e a localização no céu.
Pesquisa: Eduardo P. Santiago, Diego de Bastiani Gráficos: Marco Mastria via banco de dados Exoss
Referências: 1. Astro.amu.edu 2. Astro.amu.edu 2 3. Nasa 4. Solar System Nasa
Este post é parte do evento Semana Mundial do Espaço 2015. #WSW15
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