Impacto lunar de meteoros e possível novo radiante do cometa Borisov

Uma pesquisa realizada pelo Dr. Peter Jenniskens do Instituto SETI em conjunto com o astrônomo Esko Lyytinen aponta uma possível atividade não usual de meteoros para o dia 28/07, às 21h e 22 minutos, horário de Brasília, na direção da constelação de Columba, no Hemisfério Sul.

A Terra irá passar a cerca de 0.0006 UA (cerca de 90.000 quilômetros) do centro da trilha de detritos deixadas pela passagem do cometa na época de seu periélio. A posição da chuva tem a coordenada equatorial de AR = 79 graus (05h: 15min) e Dec = – 32 graus, o que posiciona seu radiante na região da constelação de Columba e a duração dessa chuva é estimada em torno de no máximo 2 horas, com pico centrado no dia 29 de julho às 00h22min UT (ou dia 28/07/17, às 21:22 horario de Brasília).

Cooperação observacional com a NASA/SETI

Em uma reunião sobre esse assunto que o coordenador do projeto Exoss e pesquisador do Observatório Nacional Marcelo De Cicco teve com o Dr. Peter Jeninskens (orientador no projeto FDL NASA/SETI em defesa planetária, para detecção de cometas de longo período que possam gerar chuvas) trata-se de uma oportunidade rara de se observar meteoros e compara-los com as predições astronomicas de hiperatividade advindas da passagem de detritos cometários de um cometa de Longo Período, cuja orbita já conhecemos de antemão. Qualquer observação de meteoros ligados ao Borisov representará valiosa informação para o estudo de meteoros originados de cometas do tipo longo período, particularmente ao presente desenvolvimento do projeto FDL NASA.

cometa borisov
Potencial área de impactos lunares do Cometa Borisov

Última atualização 27 de julho às 22:30pm

De acordo com Peter Zimnikoval, devido a configuração astronômica, as chances são pequenas (mas prováveis) que, poderão ocorrer impactos lunares, de meteoroides vindos dos detritos do C/2015 D4 (Borisov) , com pico de atividade centrado em torno das 10h16m hora local no dia de hoje. Poderão ser observados no quadrante escuro da Lua na fase atual. Impactos poderão não ser visíveis se, os meteoroides forem muito pequenos, mas que estejam cientes desta possibilidade, especialmente para os observadores localizados no sul da América Central e também no sul da Flórida, onde a Lua será visível durante a atividade esperada.

O monitoramento de impacto lunar a partir do Brasil, será feito pelo observatório Remoto de Campos Goytacazes – ROCG, com o acompanhamento ao vivo a partir do SETI/Nasa com os pesquisadores Marcelo De Cicco e Peter Jennikens.

live impacto lunar

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