Atividade da Chuva de Meteoros Perseidas para 2017

cometa swift-tutle

Imagem: Cometa Swift-tutle em sua ultima passagem, em 1992. Sua próxima passagem se dará somente em 2126. O Cometa Swift-Tuttle é o maior de todos os cometas que fazem passagens periódicas próximas à Terra. Fonte 

PERSEIDAS A MAIS FAMOSA CHUVA DE METEOROS

Talvez seja a mais famosa das chuva de meteoros, pois historicamente tem sido observada há mais de 2.000 anos, sendo seus primeiros registros originados da China. Desde 1871, através de cálculos do astrônomo Schiaparelli, é sabido que esta chuva esta associada ao cometa 1862 III (109P/Swift-Tuttle), sendo a primeira chuva comprovadamente associada a um cometa.

Estamos falando das Perseidas que iniciou seu período de atividade em 17 de julho e segue riscando os céus até 24 de agosto de 2017. Os moradores do hemisfério norte são os mais privilegiados, já que no hemisfério sul não é favorável sua observação. Esta chuva pode ser visível em todo o Brasil, porém não espere ver muitos meteoros, pois as condições de observação não serão muito favoráveis para os brasileiros.

perseidas
Meteoros das Perseidas registrados na Turquia por Tunç Tezel

PICO DE ATIVIDADE EM 2017

O pico de atividades é no dia 12 de agosto, com a taxa prevista de 150 meteoros por hora. E este ano ainda tem a Lua em fase cheia com 79% do seu disco iluminado que irá comprometer ainda mais a observação da chuva de meteoros no dia da máxima atividade.

Para tentar visualizar qualquer meteoro dessa chuva, é preciso localizar a constelação de Perseu, que neste período está bem baixo no horizonte, quase ao amanhecer.


CARACTERÍSTICAS

  • Atividade de 17 de julho a 24 de agosto
  • Máximo dia 12 de agosto
  • Taxa zenital horária = 150
  • Velocidade de entrada geocêntrica dos meteoros = 59 km/seg

Acompanhe em tempo real as capturas dos meteoros em nossas estações em diversas cidades do Brasil. Acesse live.exoss.org 

TRANSMISSÃO AO VIVO

O canal Universo da Astronomia fará uma transmissão explicativa sobre esta chuva de meteoros, com imagens cedidas das estações Exoss.

 

 

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